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Brazil
Tenho 24 anos. Sou mãe de primeira viagem. Não fiz faculdade. Nunca visitei outros países. Gosto muito de ler, mas tenho uma dificuldade enorme em escolher um livro na livraria, e acabo voltando de mãos vazias ou com 5 de uma vez só. Minha vida é comum. Nada de muito extraordinário,exceto por um passado frio e sombrio que carrego na bagagem: Fui vitima de Abusos Sexuais na infância. E hoje 20 anos depois do primeiro abuso, consigo partilhar minhas dores de forma plena e aberta. Além disso, sou casada a 2 anos com o homem por quem me apaixonei a 4 anos atrás. Um homem lindo.Com um coração gigante, doce e carinhoso. Ele é dependente químico a 8 anos. Eu amo meu marido. E estou caminhando com ele rumo a Nossa Recureração. A droga não pode ser maior que o amor que nos une. Este Blog além de ser sobre a Dependência Química do meu amado, sobre minha Codependência e sobre Violência Sexual, é uma maneira de partilhar essas experiências doloras. Que alguém aí fora se identifique e saiba que não está sozinho.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Queria não me importar...



São 4:07 da manhã.

Ele saiu daqui por volta da meia-noite pra levar jantar pro funcionario dele que esta morando na oficina.

Até agora não voltou.
Eu e minha imaginação fértil, já bolamos mil e uma razões diferentes pra ele não ter voltado ainda.
Já estou até cogitando fortemente a possibilidade dele estar tendo um caso com esse funcionário, que é seu melhor amigo por sinal.

Sinceramente, não me surpreenderia. Eles dois tem muito mais em comum do que meu marido e eu.
Quando eles estão conversando, fico olhando de longe.. e sinto inveja do Carlos. Meu marido se abre com ele de uma forma tão natural. Ele ri, conta piada, conta oque sente, oque pensa.
Comigo é tudo tão superficial. Não oque ele sente. Oque pensa.

Ele não sabe ser natural comigo. Na verdade nunca soube.
Desde que o conheço, ele está escondido atrás do encorajamento que a droga lhe dá pra se expressar melhor.
E sem ela, ele se fecha e não sabe ter relacionamentos de cara limpa.

Não tô chorando.
Não tô triste.
Não tô uma pilha de nervos.
Não tô me descabelando.

Tô brava pelo sentimento de estar sendo feita de trouxa.
Tipo, "filho da mãe, me larga aqui sozinha, tenho cara de palhaça. só pode! Não tem um pingo de consideração!!"

Não consigo dormir.. Minha bonequinha está aqui do meu lado, no décimo quinto sono.


Quero ver a hora que esse filho da p*ta vai chegar.

2 comentários:

  1. é fia...é fácil não...sei bem o q vc sente...e sei bem o que é se sentir paralisada...é assim que me sinto quando preciso escolher quero ou não essa vida pra mim?..a resposta é obvia claro que não quero e na hora de tomar atitudes..fico estatica..pra levantar um pé pra andar..parece que tem uma bola d 100kg presa nele..vou te dizer não desista de vc..e isso que eu te disse tb serve pra mim...precisamos ser fortes, é cami..mais fortes ainda..a gente acha essa força acha sim vc vai ver...bju e fica com Deus

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    Respostas
    1. Oi Kelzinha...

      Não é facil mesmooooo!!

      Quando ele entrou pela porta minha vontade era voar no pescoço dele!
      Que Deus no dê forcas pra seguir em frente..

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